28/05/2008

“Valorizar a Marca Brasil é um dos desafios da II Bienal Brasileira de Design”


Pensar hoje o que será discutido no amanhã, um desafio proporcionado nos debates organizados pelo Grupo de Estudos SER DESIGNER GRÁFICO.
03/04/2008
“Valorizar a Marca Brasil é um dos desafios da II Bienal Brasileira de Design”

O presidente-fundador do MBC, Jorge Gerdau Johannpeter, pretende valorizar a cultura brasileira nesta edição da Bienal que acontece de 8 de outubro a 5 de novembro de 2008, em Brasília. O Movimento Brasil Competitivo (MBC), o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e o Governo do Distrito Federal com o apoio da FIAT, lançaram nessa quarta-feira (2/4), em Brasília/DF, a II Bienal Brasileira de Design. A exposição acontecerá de 8 de outubro a 5 de novembro de 2008, no Museu Nacional Honestino Guimarães, em Brasília.
O evento de lançamento contou com a presença do presidente-fundador do MBC, Jorge Gerdau Johannpeter; do presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial, Reginaldo Arcuri; do curador da exposição, Fábio Magalhães; do governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, e do presidente da Fiat e presidente da II Bienal Brasileira de Design, Cledorvino Belini.
Jorge Gerdau Johannpeter enfatizou a importância do design na valorização da identidade brasileira. "Valorizar a Marca Brasil é um dos desafios desta segunda Bienal. Essencial para a competitividade num mercado cada vez mais dinâmico e exigente. O design é um excelente espaço para a criatividade dos brasileiros. Em termos operacionais, nosso desafio é perpetuar este projeto tendo o design, a tecnologia e a inovação como estratégicos na construção da competitividade", declarou Gerdau.
Cledorvino Belini observou que a Fiat apóia e patrocina com muito orgulho a II Bienal Brasileira de Design, cujo tema geral é a convergência entre arte e tecnologia. "O Grupo Fiat ocupa posição de liderança em vários setores, justamente pela reconhecida capacidade de fazer a junção entre design e tecnologia, em um arco que se estende da tecnologia automotiva à arte de mestres do design, como o consagrado Giorgetto Giugiaro, designer de vários veículos do grupo", destacou Belini. Para ele, a Bienal é a oportunidade de mostrar ao Brasil e ao exterior o talento que agrega valor aos bens e serviços produzidos no Brasil.
O presidente da Agência Brasileira para o Desenvolvimento Industrial (ABDI), Reginaldo Arcuri, representando o Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Miguel Jorge, declarou que projetos como o da Bienal de Design marcam o momento vivido pelo País. "A Bienal é parte da nova política industrial do Brasil, capaz de transformar suprindo as necessidades dos consumidores destacando a brasilidade", disse Arcuri.
O governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, saudou o fato da Bienal acontecer em Brasília, justamente quando a cidade se aproxima do cinqüentenário. "Com 48 anos de existência, Brasília foi símbolo de mudança, pois foi inaugurada no mesmo período da revolução industrial, da construção de estradas e da interiorização do desenvolvimento. Hoje, une arte e tecnologia e mais uma vez inova e se destaca", discursou Arruda.

"O desafio na criação de um design brasileiro está na combinação de fatores externos com nossa realidade específica. O designer brasileiro, em sua visão de mundo, deve levar em consideração nossos valores e particularidades culturais, as características de nossa produção industrial e de nosso modo de consumir. Sem prescindir dos avanços tecnológicos, é a partir do domínio de nossos meios, de nossa singularidade que iremos atingir expressão com identidade própria, característica que nos fortalecerá na competição internacional, sobretudo dentro de um mundo globalizado. As Bienais de Design devem indagar também sobre os valores que apontam para a existência de uma identidade própria no design brasileiro, ou seja, para objetos com memória cultural e que, ao mesmo tempo, falem o idioma global", ressaltou o curador da II Bienal Brasileira de Design, Fabio Magalhães.

A II Bienal Brasileira de Design é uma realização do Movimento Brasil Competitivo, do Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e do Governo do Distrito Federal, com patrocínio Máster da Fiat Automóveis. A Bienal conta com o apoio do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae); do Grupo Gerdau; do Ministério da Ciência e Tecnologia, através da FINEP; da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI); do Ministério da Cultura, por meio da Lei de Incentivo à Cultura; e com a parceria da Escola de Design da Unisinos e TV Unisinos.

Nesta edição, a Bienal terá como foco o design industrial voltado à produção em grande escala, como produtos utilitários nas indústrias automobilística, aeronáutica, de máquinas agrícolas, de equipamentos hospitalares, assim como de produtos voltados para pequenas e médias escalas de produção, priorizando a qualidade e a execução dos projetos. Será explorada a convergência entre cultura, arte e tecnologia em prol do design para a competitividade da produção nacional. A programação prevê uma série de atividades como workshops, seminários, exposição, laboratórios, entre outras ações relacionadas ao tema. O principal objetivo é o fortalecimento da Marca Brasil, projetando a diversidade e a criatividade brasileiras no mercado interno e externo e contribuindo para o aumento da competitividade das empresas nacionais.
Outro destaque da II Bienal será o design artesanal e de jóias, produtos que já abriram espaço no mercado internacional, principalmente pelo diferencial de ter "a cara brasileira", mostrando, assim, a qualidade dos profissionais e produtos nacionais.
A primeira edição da Bienal Brasileira de Design foi realizada em junho de 2006, no espaço OCA do Parque do Ibirapuera, em São Paulo, e recebeu a visita de cerca de 35 mil pessoas, contemplando profissionais da área, estudantes, empresários e público em geral.
Fonte: Enfato Comunicação Empresarial
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